2011/12/25

dói-me a paciência

Dói-me a paciência de tanto aturar tudo isto. Mas continuo cá – eu nunca consegui morrer! Por mais incrível que isto me surge, os meus piores momentos facilitam-me os meus melhores estados de consciência, a gargalhada da desgraça… Não sou tão maluco quanto desejaria ser mas não me importo, eu posso suportar isso mas a minha calma fica-se por aí. Sem abusos, porque não há paciência para aturar tantas opiniões e julgamentos! Eu não sei quem sou mas porque haveria alguém dizer-me então quem eu devo ser? O que é que eu mudaria se eu fosse como ouço dizer que deveria ser? Quem sou eu e porque me olho tanto? Porque raio passo tanto tempo a opinar sobre mim mesmo e a julgar cada passo que dou?