2011/08/19

não seria um erro aceitar a ideia de funcionamento universal?

Questiono-me até que ponto podemos agir por vontade. Não digo que não exista essa possibilidade mas a crença que temos nas regras que supomos existirem no ambiente não nos permite isso. Então porquê limitarmo-nos a crenças e a limites regulados? Diriam os mais atentos que não podemos ser egoístas ao ponto de desprezar os mais fracos, devemos proteger a todos porque é útil a todos que haja variedade mas para haver variedade é necessário criarem-se limites a todos. Os que abandonam todos os limites e agem por vontade estão à margem, juntos com aqueles que não agem – esta é a crença. A visão que a crença sugere é falsa – o que age, está livre dos limites mas aquele que se restringe à norma não o vê além do que a lei lhe permite. O homem livre está dentro dos limites universais assim como está fora deles. É daqui que o podemos observar, de qualquer lado, livre ou não, é a nossa crença que define a nossa visão. E se a crença é um paradoxo, também a visão o será, como sendo norma, um limite.

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